Há bem mais de
5 anos, encontrei com uma conhecida, na rua, que tava grávida do sexto filho. Ela
é bem mais nova do que eu. E, cada filho é de um pai diferente. Todo o cara que
ela se envolveu, ela acabou engravidando. Sem querer, eu perguntei, pra ela: “outro,
já?” Ela fez uma cara de quem não gostou e balançou a cabeça, que sim. Ontem,
encontrei com ela empurrando um carrinho de neném e barrigudinha, de novo. Não perguntei
se ela tava grávida, porque, sei que muitas mulheres não gostam. Entendem que
estamos chamando elas de gordas, mas nem é. Fiquei me perguntando: “será que
ela tá grávida do 8º, do 9º ou do 10º filho?” Ela é bem pobrezinha. Quando era
mais nova, falavam que ela se prostituía pra garantir o leitinho das crianças. Foi
por uma boa causa. Hoje, do jeito que ela tá, acho difícil algum homem querer
pagar pra ter uma mulher daquele jeito. Se era isso o que ela queria, deveria
ter, pelo menos, se cuidado.
Filho não é
brinquedo. É uma vida que requer cuidados. Tem mulher que engravida com muita
facilidade, não pensa nisso. Nem parece que a dor do parto é comparada a dor da
morte. Parece que tem mulher que gosta de sofrer. Sem querer ofender, mas, tem
mulher que põe filho no mundo que nem cachorro. Aí, as crianças vão crescendo
largadas, soltas na rua, sofrem e cometem abusos... Depois, não adianta chorar,
reclamar, né? Acho que deveria existir um plano de controle populacional, aqui,
no Brasil. Só acho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário