segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Amor, nem sempre, é só de mãe

Passar uns dias confinado numa fazenda, comendo e bebendo do bom e do melhor, desfrutando de todo o conforto e ainda ganhar por isso é fácil. Queria ver passar esses mesmos dias confinado numa favela, tipo um barraco de 2 metros quadrados, sem segurança, esgoto a céu aberto e um mínimo para todas as despesas. Aí eu faria questão de assistir esse reality show até o final. Mas nem é sobre o reality armado A Fazenda que eu quero falar, mas sim de um assunto que tomou grandes proporções com a saída do humorista Carlinhos; onde a família dele (mãe e pai) apareceram após 15, 24 anos de abandono. É de muita cara de pau, né?! Abandonaram o moleque quando ele tinha 4 anos, nunca se preocuparam durante todo esse tempo. Imaginem o que ele e sua irmã devem ter passado na rua! Logo no final do reality show, enquanto todos estavam achando que ele seria o felizardo, aparecem seus pais biológicos. Sacanagem. Agora ele já deve estar ajudando quem o deixou na rua, ao “deus dará”. Depois ainda tem gente que acha que amor é só de mãe. Nem sempre. Tem muita mulher que arruma filho que nem cachorro, pensando na pensão; tratando, depois, a criança como mercadoria. Quando perdem a guarda, não con$eguem o que querem, elas abandonam a cria ou dão para outra pessoa cuidar e procuram um infeliz (de preferência um veio endinheirado) para engravidar de novo. Agora me fala, o que seria da Luciana Gimenez (exemplo) se não tivesse filho com o cantor Mike Jagger? Provavelmente se prostituindo na rua ou nos bastidores dos canais de TV, assim como a grande maioria das modelos fazem, que nem a ex do Chiquinho Scarpa foi flagrada fazendo. Errada por errada que seja a prostituição, sou mais uma prostituta que vende seu corpo para garantir o sustento dos filhos do que essas que abandonam a cria por causa de conforto. Popularmente conhecidas como p# de elite. Me enoja!

Como diria Mano Brown (Racionais MC’s), “na época dos barraco de pau lá na pedreira, onde vocês estavam? O que vocês deram por mim? O que fizeram por mim? Agora, tá de olho no dinheiro que eu ganho? Tá de olho no carro que eu dirijo? Demorô! Eu quero é mais. Eu quero até sua alma”...

A música abaixo fala um pouco desse tipo de gente.

http://www.4shared.com/file/40742740/f61f01fd/_2__15_De_-_O_Vio_Rico.html