quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Não colaboro com a destruição de ninguém

Estacionei o carro e um rapaz veio me pedir pra pagar um lanche ou um salgado pra ele e sua esposa. Ele tava sozinho. Falei pra ele, “espera aí, que eu vou ali no mercado buscar e já trago pra vocês”. Ele respondeu: “não, mas o segurança já está me olhando feio e não dá pra esperar. Não dá para o senhor fazer um adianto (dinheiro) pra nós?” Percebi que o que ele queria, mesmo, era só o dinheiro; pra alimentar o vício por drogas, talvez. Falei que ia comprar o salgado deles no cartão e ele sumiu na neblina. Neblina, não, porque tava calor pra caramba. Foi só uma gíria boba que bolei aqui, agora. Mas ele desapareceu sem agradecer pela minha boa vontade. Pensou que ia me enganar.

Uma coisa que eu não faço é dar dinheiro pra nóia e pingaiada comprar droga e bebida. Não quero, jamais, colaborar com a destruição deles. Se fosse pra pagar um salgado ou um suco, pra saciar fome e sede deles, pelo menos naquele momento, eu pagaria de coração, e ficaria feliz comigo, mesmo. Ultimamente, tenho dormido muito bem, todas as noites e quero continuar assim.

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