quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Música Nova

Minha musiquinha nova. Gravei correndo, já que as eleições estão aí. Não ficou mil maravilhas, não, mas até o mês que vem eu termino ela. Haverão mudanças na letra, na levada e na base. Só não reparem os erros, hein!

http://www.4shared.com/file/75884120/69b2f285/De_-_A_casca_da_serpente.html?dirPwdVerified=dfa5019e (Novo link)

Baixem, ouçam e comentem.

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Deí - A Casca da Serpente

Alguém avisa o Bin Laden que lá em Brasília

Tem 2 torres dando sopa, pizza é o prato do dia

Político lá rouba e o povo que paga

É de chorar, mas já está parecendo piada

Fazem do Brasil um circo, mas eu não sou palhaço

Sou do povo, mas papel de bobo eu nem faço

São nossos empregados, mas não mandamos nada

Adianta reclamar, pra tomar borrachada?

E o povo acomodado, anestesiado

Domesticado com um saco de ração do lado

Mais preocupado com o quintal vizinho

Viu quem saiu, quem entrou, só esqueceu seu focinho

Tem a memória curta, não se venda, meu truta

Não aprendeu a votar, vai ter que pagar multa

Acho que o certo era pegar o exército

Mandar, não pra favela, e sim para o Congresso

Refrão

Ladrão que é ladrão é político de profissão

Que nem advogado, pra mentir tem o dom

Além de um bom salário pra não fazer nada

Tem várias regalias por nóis financiadas

Impostos, obras superfaturadas

Nepotismo, cartões corporativos, verbas desviadas

Dinheiro público em mão de engravatado

É como peixe em boca de gato

Gastam nosso dinheiro como se fosse deles

Depositam na Suíça, na cueca às vezes

Mas eles podem roubar, é a impressão que dá

Ladrão bem sucedido usa terno e gravata

Só se lembra do povão em ano de eleição

Guarda o carro na mansão e se veste de peão

Com um cordão de puxa-saco que aumenta mais

Banqueiros, empresários, médicos, policiais

Se ele ganhar, vai ter que repartir o bolo

Na gestão é um parente ajudando o outro

Com o dinheiro do povo, como num jogo

Eles ganham na gestão e nóis perde de novo

Refrão

Político é tudo igual, só muda a casca da serpente

Tirando o encanamento, do esgoto não é diferente

Um sacrifício ir pra vila, mas chega sorridente

Pois prele ser eleito só depende da gente

Cumprimenta todo mundo, toma pinga no bar

Alguém trás um nenezinho ranhento prele beijar

Paga pedra prus nóia, pinga prus pingaiada

Só quer seu voto, sua grana e mais nada

Tem conta atrasada? Manda ele pagar

Quer um carro, uma casa? Pede prele comprar

Em ano de eleição tem mermo que aproveitar

Eu voto em todos eles pra ninguém reclamar

Quem hoje compra seu voto, amanhã vai te roubar

Desse mal necessário eu to de fora

Cansei de favorecer parasita político

Votar no menos pior pra mim é isso.