quinta-feira, 14 de maio de 2015

Sia - Chandelier (Remixado pelo Deí)




Eu achava que quem cantava essa música era a Rihanna, até eu ver um show ao vivo da Banda Gênese, numa festa em Campinas, onde a vocalista interpretava com muita perfeição a artista da música Chandelier. Foi assim que comecei a gostar dessa música, apesar das besteiras que ela fala. Pesquisando no outro dia na net, descobri que quem canta essa música, na verdade, é a Sia. Baixei a versão A cappella dela, juntei numa base produzida por mim, no ano passado, joguei uns efeitos de cachaça em cima e deu esse remix aí. Espero que gostem.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Sobre as vaias que o KL Jay levou



Desde que o Racionais lançou, em 1991, o vinil Holocausto Urbano, que acompanho o trabalho do DJ KL Jay. Ele gaguejava pra caramba na época. E eu, também. Tanto na Galeria 24 de Maio como em shows do Racionais, lá estava o Kleber me escutando e me aconselhando. Nos anos 90 ele me falou uma coisa que eu guardo até hoje: “Uma letra de rap tem que ter começo, meio e fim”. Aprendi muito com isso.
Sempre achei o KL o mais humilde do grupo. Senti muito a falta das mãos dele no último CD do Racionais. Mas, depois que comecei a ver ele mixando funk sem conteúdo em seus sets, vi que tinha alguma coisa errada. Quem o acompanha mais de perto diz que o Kleber é assim, mesmo; muito ousado, durante suas performances, mas acho que ele errou e muito, querendo misturar funk ostentação com rap original. É como água e óleo, não podem se misturar. Logo vi que não ia prestar. Nos vídeos do Youtube, onde ele aparece mixando “Passim do Romano” com outras músicas de seu repertório, já dá para ver o descontentamento de parte do público. Ele deve estar ganhando um cachezinho extra tocando essa música, ou tá querendo trazer o público rap pro funk. Ou vice-versa. Sei lá. Mas já era de se esperar que um dia ele seria vaiado (desrespeitado) por misturar funk ostentação com rap. No final, no show do Bone, até quem não vaiou tomou um f**-se bem grandão dele. Na minha opinião, ele tá jogando mais de 25 anos de história pro lixo.
Eu, que também sou DJ, penso assim, se for pra eu tocar só o que eu quero, eu monto um repertório só pra mim dentro da minha casa. Não tem essa de “quem manda aqui em cima sou eu”. Quem manda lá em cima é o público, também; ainda mais se tratando do público rap, que é bastante exigente e está pagando para ouvir e assistir um show de boa música. Mas, cada um com sua opinião. Essa é a minha.