Fui num açougue de um
hipermercado buscar uma misturinha, agora a pouco, pra fazer na janta, e fui atendido
por um açougueiro que devia estar resfriado, porque ele não parava de puxar
ranho com o nariz. Pedi pra ele meio quilo de acém moído e lá foi ele, sem
luvas, e pegou um pedaço de carne e levou pro fundo do açougue. Nem vi ele
moendo. Depois ele voltou com aquela carne moída vermelhinha no saquinho, pesou
e me entregou. De repente eu mudei de ideia. Perdi a vontade de comer carne
moída. Deixei numa prateleira qualquer, lá. Peguei minhas coisas, paguei no
caixa e comentei isso com a moça do caixa. Ela falou pra eu ir lá reclamar com
ele, blá, blá, blá... Como eu não gosto de barraco, eu nem fui. Isso é de
responsabilidade do açougue, não minha. Deve ser por isso que tava vazia a fila
do açougue. Só sei que, das mãos daquele açougueiro eu não pego mais nada.
Quando o assunto é higiene, sou
um cara muito exigente. Já deixei de comprar lanche numa barraquinha onde o
cara falava em cima do lanche e, sem máscara, nem touca, e a mesma mão que ele
preparava, ele pegava no dinheiro, e depois nem lavava, voltando a mexer nos
lanches. Quem trabalha com alimentos não pode ser assim. Isso espanta os
clientes. Por isso que prefiro fazer minha própria “bóia” e comer em casa,
mesmo. Comer fora, só de vez em quando, e nos lugares aparentemente certos,
também. Tem gente que nem lava as mãos pra preparar a comida... Isso é nojento.
Sou enjoado, mesmo.
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