Sandy, irmã do Júnior e, também, filha de um dos integrantes da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó (não é filha da dupla, não) não concorda com a ajuda do Brasil as vítimas do terremoto no Haiti. No twitter, ela (não a mamãe dela) escreveu: “Tudo bem que a quantidade de vítimas foi bem maior no Haiti do que a de vítimas de catástrofes aqui no Brasil. Mas, tenho ouvido muuuito [sic] mais notícias de gente se mobilizando para ajudar o Haiti do que eu vi acontecer por aqui. Será que isso é justificável?” “Não estou querendo desmerecer a tragédia que ocorreu por lá, mas pense nisso”, explicou. “Aos ignorantes de plantão: eu não disse que não deveria ajudar, muito pelo contrário. Só acho que o Brasil merece mais atenção do que tem tido”, completou.
http://ofuxico.terra.com.br/materia/noticia/2010/01/14/sandy-acha-que-a-ajuda-brasileira-deveria-priorizar-seus-desabrigados-132921.htm
Comentário desnecessário demais para o momento. Acho que ela fica mais bonita quando está calada. Ela, que mora com seu marido num condomínio fechado no bairro de Gramado, em Campinas, um dos lugares mais requintados da cidade, em que os imóveis custam entre R$ 1 e 3 milhões, deve achar normal haitianos caminhando à noite (10 ou mais horas de escuridão) no escuro com milhares de corpos espalhados no chão em estado de decomposição. Perdeu a oportunidade de ficar calada. Não vejo utilidade dessa Sandy, com suas músicas ridículas, na sociedade. Pra mim, ela não passa de mais uma menina mimada querendo aparecer. No ano passado o Brasil teve milhares de desabrigados devido as enchentes. Não vi essa Sandy fazer, falar ou escrever nada. É fácil dizer “vamos cuidar dos nossos”; difícil é fazer. Acho que o problema dela é que o maridão não ta mais “dando conta”, aí ela, sem nada pra fazer, fica na internet de bobeira, não sabe o que escreve e acaba postando qualquer coisa só pra chamar atenção.
Pra quem não sabe, o Brasil só ta no Haiti por questões políticas, pra conseguir uma vaguinha no conselho de segurança da ONU. Resumindo, estão lá por imposição da ONU, politicagem. Política funciona assim. Tudo tem seu preço. Há quem diga que não vamos ganhar essa cadeira, porque a China e os EUA são contra. Mas para quem tá lá, no meio do desespero, a ajuda está sendo preciosa. O Brasil fez uma doação em dinheiro maior do que o Canadá, a França e os EUA. Não vejo necessidade de fazer uma doação em dinheiro superior a esses países, já que nós também temos nossos problemas internos.
Acho que o olhar que o Brasil está tendo para esta crise é de um país humano, que leva sim em conta a sua projeção política, mas que em um momento como esse, fica num plano secundário. Os pobres do Brasil não vão sofrer mais porque o governo brasileiro resolveu ajudar outro país, mas sim devido a corrupção que faz parte da política. O Haiti é um país que, por si só, não tem estrutura para se reerguer e por isso precisa de ajuda. Diante de tamanha situação, pra mim, o importante, é que vidas sejam salvas no Haiti. O resto a gente acerta depois.
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