Quando criança, a data mais esperada do ano, pelo menos pra mim, era o Natal. Não acreditava em papai Noel, mas achava que 25 de dezembro tinha a ver com o nascimento de Cristo. O que eu mais esperava nessa data era ganhar presentes, ver a fartura de alimentos na mesa e a casa cheia de parentes. Vinha parentes de todos os lados. Gente que eu não via ano inteiro aparecia no Natal. Era um clima de confraternização, mesmo. Quando peguei gosto pela leitura, deixando o lado religioso de lado, descobri que aquela festança toda não passava de fachada para o comércio vender mais. Afinal, dezembro é um mês onde as pessoas recebem o décimo terceiro e, por isso, gastam mais. E quem estaria patrocinando aquela mentirada toda era a religião católica, como sempre; já que a bíblia não revela a data de nascimento de Cristo. Feio isso, pra uma religião que se diz cristã. Né?! 25 de dezembro é, nada mais nada menos do que a data de aniversário do deus Sol; um deus pagão. Nem aniversários Jesus comemorava. Ele só pediu para comemorarmos o dia de sua morte. Mais nada. Logo, também descobri que o papai Noel era um “santo” católico que, antes da Coca-Cola pintá-lo de vermelho, usava roupas verdes (reparem no comercial da Dolly). Não entendia como o velhinho conseguia entregar presentes para tantas crianças. Já repararam que, não só os católicos, mas também os evangélicos, os espíritas e até os satanistas declarados comemoram essa data? Isso se chama ecumenismo, que não tem nada de cristão, assim como o Natal não tem nada a ver com Jesus. Como não sou hipócrita (os falsos são mais simpáticos), sabendo de toda essa mentirada, não tem lógica de eu comemorar o Natal. E, dingombléus.
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