Aprendemos desde pequeno que um policial é treinado para servir e proteger a população. Sendo assim, era para sentirmos segurança na presença de policiais. Certo?! Mas será que dá para confiar na polícia em meio a tanto despreparo, assim como está sendo mostrado na mídia em geral? Vou citar 5 exemplos de envolvimentos recentes de policiais com o crime, só para resumir:
Caso Bruno – O acusado de ter matado e esquartejado a maria-chuteira Eliza Samudio é um ex-policial;
Caso Mércia Nakashima – O ex-namorado de Mércia, suspeito de ter matado a advogada, é um policial militar aposentado;
Filho de Cissa Guimarães – Durante o desenrolar do acidente que levou a morte do filho da atriz Cissa Guimarães, alguns policiais foram presos, acusados de extorquir dinheiro do atropelador de Rafael Bussamra;
Espancado por não pagar propina – Aconteceu na última sexta-feira (23/8), o caso de um carioca de 27 anos que não quis pagar propina para os policiais e foi agredido;
Estudante baleado – Na tarde do último domingo (25/7), um estudante, que voltava do trabalho com seu pai, foi baleado na cabeça por um policial da Ronda e faleceu no logal. O autor do disparo se evadir do local sem prestar socorro.
Bandido a gente sabe que existe em qualquer lugar. Mas quando o bandido usa farda da polícia, é pago com nosso dinheiro para nos servir e proteger, aí eu não entendo mais nada! Lógico que existem bons policiais, mas parece que os maus se destacam mais.
Quando alguns PMs agrediram um amigo meu num leito de hospital, sofri várias ameaças após publicar em um jornal municipal que, “ao invés de sentir segurança na presença de policiais, eu sentia medo”. Não menti, escrevi o que eu ainda penso, explicando o porque. Achei mó covardia o que fizeram com meu amigo que, sofrendo convulsões, desacatou uma enfermeira que demorou para atende-lo (segundo o que ele disse). Os policiais chegaram no quarto onde ele estava tomando soro, derrubaram ele da maca com chutes e socos e o deixaram caído. Em seguida o algemarar, deslocando-o a delegacia para fazer o B.O.. Na saída, ele teve que ser socorrido por populares para voltar ao hospital. Ele errou em ter desacatado a funcionária, mas ao invés de ser agredido, deveria ser tratado para depois seguir a delegacia para dar esclarecimentos. Essa nota saiu num jornal onde eu escrevia e na outra semana publiquei um comentário a respeito do ocorrido. Logo uma policial e amigos dela de profissão passaram a me perseguir, até que um dia um PM, que foi meu amigo de infância me disse que tentou me processar por ter escrito aquilo, mas como eu não tenho dívidas com a justiça, o delegado o orientou a não perder tempo, por enquanto. Fui advertido a não escrever mais nada sobre a polícia, senão eu poderia ter problemas sérios com eles. Ia falar o que? Não falei nada! Parei de escrever no jornal, mas na net eu tenho liberdade de ir e vir. E repito: “ao invés de sentir segurança na presença de policiais, eu continuo sentindo medo”!
2 comentários:
Ae Deí aposto que não é só vc que sente medo da polícia ,eu tb tenho medo deles.Principalmente pelas atitudes que tomam quando estão de fardas e usam o famoso (Abuso de Autoridade)
eu não devo nada pra polícia, mas depois q tive 1 38 apontado para minha cabeça, durante uma geral, mudei todo o meu conceito q eu tinha com us homi.
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