Um dos leões,
no caso, sou eu. Maasss...
No ano
passado, um moleque que há mais de 10 anos vivia judiando de meus filhos na
escola me encarou; coisa que sempre fez, quando era de menor. Ele já estava com
mais de 20 anos e bem mais alto que eu. Chamei ele na rua e perguntei por que
ele me olhava tanto. Ele falou que eu não era de nada. Falei pra ele me provar
que não sou de nada, mas ele correu. Fui atrás dele e falei pra ele me bater, e
ele falou que ele mais o pai dele iriam me estourar. Perguntei se ele só era
homem com o pai dele do lado e ele me deu a mão pra me cumprimentar e deixar
quieto isso. Não peguei na mão dele e falei que, da próxima vez que ele me
olhasse torto, eu nem ia conversar; só ia meter o pé na bunda dele. Depois
disso ele parou de me encarar. Às vezes nem precisamos brigar pra resolver
algum problema. Mas, quando ele quiser, eu também quero.
Tamanho não é
documento e as coisas mudam com o tempo. Se, quando ele era menor eu não podia
resolver a situação, hoje os tempos são outros. Há mais de 10 anos o pai dele
deu tiros pra cima pra me assustar, depois que eu fui reclamar do filho dele
pra ele. Da mesma forma que ele não gostou de me ver reclamando do filho dele,
eu também não gostei do filho dele (bem mais velho que os meus) batendo nos
meus. Bando de covardes.
Não mexo com a
família de ninguém, e torço pra que não se metam com a minha. Se mexerem, de um
jeito ou de outro a gente resolve.