Cheguei a freqüentar a IURD, acho que em 1995. Eu e meus pais. Íamos quase todos os dias na igreja, achando que eles ajudavam, mesmo. Vi pessoas se estrebuchando no chão; talvez estivessem com espíritos no corpo, mesmo. A impressão que dava é que ali dentro não tinha proteção divina; pois atraia espíritos que até conversavam com os pastores. O pastor chegava a levar as pessoas endemoniadas até a rua para mostrar aos que olhavam da porta. Eu achava ridículo aquilo. Teve uma senhora que era lembrada todos os dias nas orações, porque havia doado um carro para a igreja. Cheguei a dar algumas moedinhas para o pastor. Um dia o infeliz disse uma coisa que me fez abrir os olhos para aquela encenação toda. Falou assim: "quem pagar o dízimo todos os meses será abençoado por Deus; e quem não pagar, não será." A partir daquele dia, meus pais voltaram a ser católicos inativos e eu passei a apenas me informar sobre as coisas de Deus. Um dia, o mesmo pastor que falou aquela besteira, foi até minha casa saber por que eu e meus pais não voltamos mais a igreja. Eu disse a ele que foi porque não tínhamos condições de pagar o dízimo todos o meses para sermos abençoados. Ele falou, na maior cara de lata, para irmos assim, mesmo. Respondi assim: "de que adianta irmos a igreja para sermos abençoados se não temos o meio ($$$) de conseguirmos a benção? E os mendigos, como ficam? Será que eles também não serão lembrados por Deus, já que também não tem condições financeiras de pagar o dízimo para a igreja?" O pastor tentou se explicar, mas não conseguiu. Foi embora. Passou uns meses e fiquei sabendo de um aleijado que foi espancado dentro da IURD. Sabe porque? Dizem que o pastor fez uma oração e pediu para ele largar as muletas. Ele as largou e começou a andar, cambaleando. O pastor disse que ele havia sido curado. Quando acabou o culto, cobriram esse "aleijado curado" de porrada. Disseram que ele não era aleijado coisa nenhuma e que morava numa cidade vizinha (Mogi-Guaçu). Mesmo assim, ainda tem gente que até briga para defender a Universal. Falando nisso, uma vez me chonvidaram para ser pastor de uma igreja evangélica, em Pinhal, pelo conhecimento bíblico que eu tenho, mas eu não aceitei. Não brinco com coisas espirituais e Deus é mais!